Eu não era nada
Não era ninguém
Sem vida
Vazia.
Até o dia em que te vi
Aqueles olhos
Aquele sorriso
Aquele corpo.
Mas o que me fascinou
Foram seus olhos verdes
Ao ver seus olhos
Eu despertei
Eu vivi.
Olhos de aço
Me aprisionaram
E eu fiquei feliz
Com a prisão
Fiquei refém
Daqueles olhos bandidos.
Porém eram olhos frios
Que olharam mas não viam nada
Ele
O dono dos olhos
Não me conheceu
Passou por mim
(Oh, que perfume!)
E desapareceu ...
Comecei a morrer ...
Lentamente ...
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