segunda-feira, 23 de abril de 2012

Olhos fugazes .


Eu não era nada
Não era ninguém
Sem vida
Vazia.

Até o dia em que te vi
Aqueles olhos
Aquele sorriso
Aquele corpo.

Mas o que me fascinou 
Foram seus olhos verdes

Ao ver seus olhos
Eu despertei
Eu vivi.

Olhos de aço
Me aprisionaram
E eu fiquei feliz
Com a prisão
Fiquei refém
Daqueles olhos bandidos.

Porém eram olhos frios
Que olharam mas não viam nada
Ele 
O dono dos olhos
Não me conheceu
Passou por mim
(Oh, que perfume!)

E desapareceu ...

Comecei a morrer ...
Lentamente ...
Novamente! ...




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